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Empresas e profissionais estão preparados para a bolha Brasil

“Krugman vê perigo á frente, com a Bolha Brasil, capaz de derrubar o câmbio, inflar o crédito e a Bolsa”.

Autor: Elenito Elias da Costa

Segundo Paul Krugman, Prêmio Nobel da Economia, em sua palestra na ExpoManagement, em São Paulo, onde estavam presentes cerca de 20 mil altos gerentes, dos quais aproximadamente mil executivos-chefes participaram  desse evento.

“Krugman vê perigo á frente, com a Bolha Brasil, capaz de derrubar o câmbio, inflar o crédito e a Bolsa”.

 

O Professor Nouriel Roubbinn, tem também em seu sitio  RGEMONITOR.COM, chamado atenção para esse evento, que nós brasileiros podemos não perceber, mas, possívelmente poderemos sentir com clarividência seus efeitos.

Com o agravamento da Crise do Euro em pleno ano de 2010, esse fato merece no mínimo uma reflexão, já que estamos no mês de maio do referido ano, e sabendo que no mês de junho inicia o período da Copa do Mundo, pois o brasileiro respira futebol e carnaval em seguida vem o período das eleições presidenciais no Brasil, e se houver segundo turno deverá se perdurar até novembro, restando APENAS o mês de dezembro para o encerramento do referido ano, onde geralmente a empresa concede férias coletivas aos colaboradores, agregado ás festas natalinas e demais festividades.

É comprovado que no Brasil a inflação cresceu levemente, os juros acompanhou essa tendência, há vísivel oscilação da variação cambial, como também ha uma notória volatilidade dos papéis negociados nas Bolsas, onde as empresas (pequenas, médias e grandes) estão sentindo a redução no faturamento, o que pode denotar uma menor circulação do papel moeda, mas o registro de 2010 se apresenta como um ano do futebol, eleições e de crescimento econômico, notadamente atípico.

Como o Brasil está bucando parceiros comerciais para fugir do empacotamento das exportações para a América do Norte e da Europa, pois é sabido que esses importadores estão reduzindo seus contratados, esse fato derivado por diversas variáveis existentes e condicionantes econômicas.

É  justificável que o Brasil conheça e conquiste outros parceiros comerciais que possam aglutinar negociações, em substituição à redução dos antigos parceiros, daí entender perfeitamente a busca de novos parceiros e uma maior abertura do mercado.

Com a leitura do programa político, pode-se comprovar a necessidade de investimentos para atender ao PAC 1 e PAC 2, mas há ainda uma visível lentidão na realização desses programas, mesmo sabendo da grandiosidade de seus objetivos, o que nos remete a refletir sobre a necessidade de investidores para atender citadas obras.

Na região nordeste onde está registrado o planejamento de grandes obras  recebendo,  portanto, o segundo maior valor do orçamento previsto do PAC 1 e do PAC 2, mas registra ainda realização de obras em andamento, haja vista as liberações de recursos que comprometem a sua conclusão, com variáveis intrínsecas e extrínsecas, que podem comprometer citados objetivos.

A tendência é que a região nordeste deverá receber diversos investimentos que podem aglutinar diferencial econômico nos resultados previstos, minorando seus agravos sociais, mas esse fato somente poderá se reverter em melhorias se existir o ambiente ideal para esse feito, tais como, profisionais antenados com o mercado, condições de infraestrutura básica, apoio logístico, politico, economico, financeiro e social etc.

Sabemos ainda que a região é reduto eleitoral de determinado partido, que deverá se notabilizar diante do quadro de desenvolvimento que está programado, fazendo face á redutos  de outras regiões cujo domínio  é no mínimo, discutível.

Tudo isso nos declina a uma reflexão que nos faz procurar antever situações plausíveis e possíveis de entendimento para que empresas, investidores, profissionais e estudante possam adequar o seu PES, face aos eventos que podem comprometer o planejamento elaborado cujo mesmo deve conter plano estratégico que notabilize sua flexibilidade.

Como podemos visualizar o ano comercial  de 2010, ficará bastante curto e a pergunta é:

a)       Seu Planejamento Estratégico Sustentável (PES) ou qualquer outro planejamento que tenha utilizado previu esse evento?

b)      Sua empresa ou a empresa em que trabalha tem a sensibilidade de entender o hiato temporal que obviamente implicará em seus resultados?

c)      Você como estudante e/ou profissional tem pensado sobre esse hiato temporal na sua formação de educação continuada ou ainda imagina qual será sua alternativa?

d)      Diante dos registros elencados as empresas hão de reduzir seus custos e despesas, e qual será sua alternativa caso essa redução lhe afete?

A MICRO a EPP, ou mesmo as médias empresas deverão selecionar com maior critérios os profissionais que poderão continuar em seus quadros como colaborador, e isso deriva de sua capacitação e qualificação que possam agregar valor a esse novo momento estratégico.

Há uma visível redução de faturamento nas empresas motivado por diversos fenômenos, mas, ambos (empresa e profissional) sabem, que é nesse momento que os investimentos devem ser efetuados para que gerem os resultados planejados.

A busca de mercados é a bússula que deve nortear os investimentos de empresas e profissionais, mesmo sabendo da existência de variáveis mercadológicas, pois sua exitação demandará percas pecuniárias de difícil elucidação.

Nesse momento estamos visualizando o profissional de contabilidade, auditoria, controladoria, assessores e consultores, administradores, gestores tecnológicos, educadores, que podem contribuir sensívelmente para minorar os agravos que obstaculizam a sustentabilidade e continuidade do empreendimento, mas isso depende de sua formação, sua educação continuada, sua busca pela performance profissional adequada.

O tempo mudou, as normas internacionais exigem outra performance, a máquina fiscalizadora exige melhor tranparência e exímio controle interno, os demonstrativos financeiros estão reformulados, o mercado mais seletivo, os investidores mais policialescos, a legislação mais atuante, a sociedade exige mais profissionais qualificados, as empresas mais comprometimento desses profissionais antenados com o mercado, e o empreendimento mais sustentabilidade e continuidade.

Será que paira alguma dúvida sobre qual posição deve adotar?

Já observou que gestores de empresa, seu chefe, ou mesmo seu companheiro de trabalho tem questionado seu posicionamento motivado pela sua inércia?

O tempo poderá ser seu aliado ou não, depende de cada um.

Diante desse quadro que se avizinha, podemos questionar o seguinte:

Estamos preparados para esse momento?

Temos os instrumemntos necessários para competir nesse novo mercado?

Em sincronia ao teor do artigo em referência, podemos concluir que mesmo que não tenha entendido o posicionamento aqui apresentado, sua pessoa será afetada direta ou indiretamente por esse fato, mas fica condicionado que tudo isso depende únicamente de VOCÊ.

ELENITO ELIAS DA  COSTA

Contador, Auditor, Analista Econômico Financeiro, assessor e consultor empresarial, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sócio da empresa, Irmãos Empreendimentos Contábeis S/C Ltda, consultor do Portal da Classe Contábil, Revista Contábil Netlegis, articulista da Interfisco, autor de artigos cientificos publicados no Instituto de Contabilidade do Brasil, CRCBA, CRCPR, CRCMS, CRCRO, IBRACON (Boletim No. 320), CTOC – Portugal, autor de livros editados.(E-mail: elenitoeliasdacosta@gmail.com)